terça-feira, 20 de outubro de 2015


Aqui você encontra Dicas importantes para o seu estudo


Como está chegando o dia da prova do ENEM, selecionamos 10 dicas que poderão ajudar você a fazer uma avaliação tranquila.
1. Revise suas próprias anotações. Elas irão ajudar a recordar o que foi estudado.
2. As provas tendem a seguir a mesma base de formação, por isso aproveite esse último momento para resolver as avaliações dos anos anteriores.
3. Ecologia é sempre um tema recorrente na prova. Tente dar atenção especial a esse assunto quando estudar.
4. Lembre-se de levar caneta preta esferográfica e seu documento de identidade.
5. Faça uma leitura rápida de todas as questões. Responda as fáceis primeiro.
6. Fique atento ao tempo de prova. Não se prenda a uma questão apenas, você poderá prejudicar-se por não conseguir responder a prova no todo.
7. Preencha o cartão de respostas com calma.
8. Desenhos no caderno de redação podem eliminar você.
9. Na redação, preocupe-se em propor soluções dentro dos padrões de responsabilidade social e com cunho humanitário.

10. Mantenha a calma. O resultado é reflexo da sua trajetória.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Como trabalhar o folclore em sala de aula?

Em agosto é quando muitos professores tiram os livros sobre folclore da estante. "Trabalhar o assunto apenas em agosto se tornou uma tradição no ensino brasileiro", diz Alberto Ikeda, professor de Cultura Popular e Etnomusicologia do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus São Paulo. Esse é um primeiro problema na abordagem do tema - mas nem de longe é o único. Outro equívoco é resumir o folclore às lendas e cantigas de roda, algo raso e redutor.



Uma primeira providência essencial diz respeito à compreensão da noção de folclore. Em sua origem, a palavra significa ensinar (lore) um conjunto de costumes, lendas e manifestações artísticas do povo (folk) preservados pela tradição oral. Porém toda manifestação cultural é influenciada pelo contexto de quem a produz e esse contexto, por sua vez, está em constante mudança. Sendo assim, o conceito de folclore é muito mais dinâmico: envolve diversas vertentes da cultura popular (música, dança etc.) e continua sendo produzido.

Ensinar ao aluno que os elementos de sua própria cultura fazem parte do folclore brasileiro é um dos maiores desafios enfrentados por professores ao tratar do tema. Estimular os estudantes a pesquisar sobre suas próprias comunidades e até mesmo hábitos familiares pode ser um ótimo ponto de partida para o ensino da noção de folclore. "A criança só pode entender a diversidade se perceber que faz parte disso", diz Ikeda. Desenvolver projetos que trabalhem aspectos da cultura brasileira no decorrer de todo o ano letivo é fundamental.

Educação Infantil

Para aproximar o folclore da realidade dos alunos na Educação Infantil, os educadores podem inserir nos planos de aula brincadeiras e cantigas de roda como ponto de partida. Batucar e dançar ritmos regionais, por exemplo, faz os pequenos entrarem em contato com manifestações artísticas locais. "Começar com aquilo que o aluno traz facilita o entendimento da diversidade cultural", diz Ikeda.

Ensino Fundamental 1

A partir do 1º ano, já é possível contar com a ajuda dos alunos para levantar diversos elementos do folclore. É com base no levantamento de exemplos de situações mais próximas da realidade dos estudantes que o professor consegue perceber quando eles estão prontos conhecer os aspectos que fazem parte da cultura de outras regiões do país. Para um aluno pernambucano, por exemplo, entender as origens do carnaval de Olinda e aprender mais sobre os festejos locais pode ajudar na identificação de diferenças e semelhanças na celebração da festa no restante do Brasil.

Ensino Fundamental 2

Com a separação das disciplinas nessa etapa de ensino, o folclore geralmente passa a ser tratado apenas nas aulas de Arte. "As manifestações culturais são muito mais complexas e envolvem outros aspectos que ultrapassam a noção de Arte", afirma Teca. "Por isso, devem ser trabalhadas em várias disciplinas que compõem o currículo regular das instituições de ensino". Para compreender o porquê a capoeira foi incorporada à cultura brasileira é preciso ensinar aos alunos que o Brasil foi um país escravocrata.

Fonte: Revista Escola
Imagem: Reprodução da Internet

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Dez pontos para guiar os estudos

Cada pessoa tem uma personalidade, uma forma mais individual de estudar, de compreender conteúdos, mas existem algumas dicas que podem ser usadas para potencializar o aprendizado, ajudando aqueles que se encontram em dificuldade por exemplo com Matemática, Física e Química. Vamos a elas:

1) É preciso querer estudar e, principalmente, querer aprender. Quando se estuda de maneira passiva o ato torna-se penoso e rende poucos resultados, já que o conhecimento é transmitido quase que “goela abaixo” para o aluno. Estudar de forma ativa pode não parecer fácil e, em um primeiro instante, até parecer cansativo, mas, com um pouco de disciplina e prática, este nível de estudo é alcançado e os resultados obtidos;



2) Estudo é concentração. Procure um ambiente tranqüilo, longe de possíveis fontes de distração. Divida o tempo de descanso do tempo de seriedade. Disciplina é fundamental. Não finja que está estudando, pois será perda de tempo e começo de frustração. Conheça seus limites e estabeleça um período do dia para os estudos;

3) Dedique-se a aprender. O estudo é um ato de doação. Ofereça seu coração e seu foco;

4) Esteja ciente de onde está na disciplina que está estudando. Há quem não faça ideia do assunto que está estudando, pessoas que não se aprofundam no tema. Quando perguntadas sobre o que estão estudando, essas pessoas costumam descrever o exercício, o tema do momento, sem compreender o todo;

5) Alguns assuntos requerem o conhecimento prévio de outros. Caso contrário corre-se o risco de ficar completamente perdido. Caso você perceba que não possui o histórico de determinada disciplina, volte atrás para depois dar um passo a frente;

6) Fique atento aos conceitos novos que surgirem. Com o passar das explicações e dos exercícios eles deverão ser naturalmente compreendidos;

7) Não tenha preguiça de anotar o que for novidade. Escrever é uma boa técnica para ajudar na assimilação de um conhecimento. E no papel ponha a sua maneira de compreender o tema. É lugar para o conteúdo com suas palavras;

8) Quando necessário faça desenhos, como esquemas, gráficos e tabelas. Recursos como esses auxiliam na visualização do objeto de estudo;

9) Faça exercícios. Eles são parte integrante, e não um material extra, na formação do conhecimento. Há tarefas que explicam muito mais do que páginas e páginas de texto. As questões a serem resolvidas devem ser escolhidas de forma a favorecer a evolução dos conceitos e em um número adequado para possibilitar a fixação;

10) Nunca desanime. O grande inventor Thomas Edson chegou a dizer que o sucesso se deve a 99% de transpiração e 1% de inspiração, ou seja, o sucesso é fruto de muito trabalho.

Fonte: Mundo Vestibular
Imagem: Reprodução da Internet

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Pais influenciam mais do que a infraestrutura da escola

O envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias têm maior influência no desempenho dos estudantes do ensino fundamental no Brasil do que a infraestrutura das escolas e o fato de os estabelecimentos estarem localizadas no campo ou na cidade. É o que mostra o Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado recentemente pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe. O estudo também considera a disponibilidade de material escolar e a pontualidade dos professores como fatores que melhoram o desempenho.

“Não se observam diferenças de desempenho entre escolas urbanas públicas, urbanas privadas, nem rurais, depois de considerar todos os fatores de contexto social, de aula e escolares. O mesmo ocorre com a infraestrutura, que não mostra relações significativas com o desempenho”, diz o estudo.



O Terce avalia o desempenho escolar no ensino fundamental – do 4º ao 7º ano do ensino fundamental, no Brasil; e da 3ª à 6ª série, nos demais países – em matemática, linguagem (leitura e escrita) e ciências naturais. Os primeiros resultados do Terce foram divulgados em 2014. Nesta divulgação, o estudo incluiu os fatores associados à aprendizagem em cada país.

De acordo com o estudo, no Brasil, o desempenho dos estudantes melhora quando os pais acompanham os resultados obtidos na escola, apoiam os filhos e chamam a atenção deles. O desempenho, no entanto, piora, quando os pais supervisionam e ajudam sempre nas tarefas escolares, tirando a autonomia dos filhos.

Segundo o estudo, os estudantes que vivem em regiões desfavorecidas têm desempenho pior, independentemente das condições da própria casa. No entanto, se os pais têm altas expectativas e incentivam os filhos quanto ao que será capaz de alcançar no futuro, ele obtêm melhores resultados.

O Terce mostra ainda que frequentar a pré-escola, desde os 4 anos, melhora o desempenho dos estudantes. Por outro lado, faltar à escola diminui o desempenho.

Em relação às novas tecnologias, os estudantes do 7º ano que usam computadores na escola com frequência tendem a conseguir pontuações menores em matemática. Já os que utilizam o computador fora do contexto escolar tendem a ter melhores resultados em todas as provas.

O Terce é um estudo de desempenho da aprendizagem em larga escala realizado em 15 países (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai), além do estado de Nuevo León (México). Mais de 134 mil crianças do ensino fundamental participaram da avaliação.

Fonte: Agência Brasil 
Imagem: Reprodução da Internet

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Equipe da editora prestigia lançamento de livro de nutrição

Os colaboradores da Editora HTC participaram na noite dessa quinta-feira (30/07) do lançamento do livro "Por que não posso comer besteiras todos os dias?". O evento foi na livraria FNAC, do Park Shopping.

O público foi recebido com breve explicação sobre o que é tratado na publicação, a alimentação saudável dentro de casa. A autora Joana Lucyk, especialista em nutrição, preparou uma apresentação e autografou exemplares.

A noite foi um momento importante para a equipe da Editora HTC, que reforça o compromisso com a divulgação de informações, presentes em seus livros, que colaborem para um mundo melhor, seja por meio da saúde ou do conhecimento. 








quinta-feira, 23 de julho de 2015

Laços de amizade dos primeiros anos de escola podem permanecer

Quem não se lembra de um amigo da infância? Muitas dessas amizades podem continuar durante a vida adulta. As crianças podem formar laços de amizades fortes, como também apresentar alguns problemas no relacionamento. Sabendo que essa é uma famosa disputa por brinquedos, por amigos e por espaço, é necessário trabalhar o respeito aos amiguinhos.

A professora Thais de Castro desenvolveu na escola em que trabalha um projeto que envolve a identidade do grupo e o cuidado aos amigos para construir vínculos, além de ter alegria de ir à escola. A amizade foi tratada como o sentimento que impulsiona o desejo de conhecermos uns aos outros. Com ela os elos se forma, surge a vontade de encontrar o outro diariamente e, aos poucos, vem a noção de pertencimento a um grupo.


O peixe Nicolau possibilitou diferentes aprendizados à turma. Começaram investigando o que já sabiam sobre esses animais. Alguns conhecimentos foram revelados e iniciou-se a investigação para coletar dados e ampliar informações. As famílias contribuíram e novos conhecimentos foram socializados em sala. Depois, partiram, então para a seleção de outras fontes de pesquisa.

Os pequenos assistiram a vídeos e folhearam livros. Puderam ainda observar, em um aquário com peixe de verdade, as características pesquisadas. Cuidar daquele ser vivo passou a ser um objetivo a ser desenvolvido em equipe. Como alimentar? Como limpar? Ao falar dos cuidados com o peixe, os alunos relembraram os cuidados que devem ter uns com os outros, respeitando preferências e aprendendo a conviver.

Essa foi apenas uma das saídas da educadora, que exemplifica a possibilidade que todos os professores possuem de ir além do esperado, além da rotina, aprofundando o conteúdo e a relação com a classe.

Fonte: Revista Guia Infantil
Imagem: Reprodução da Internet

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Exercício físico e cochilo colaboram para os estudos

Estamos em clima de férias escolares, mas, mesmo com necessárias pausas, a rotina de estudos de quem está se preparando para vestibulares é cheia de exigências. Além do tempo dedicado à escola, cursinho ou estudos em casa, outros aspectos podem ser sacrificados, inclusive o sono. 

Utilizar a noite para estudar, depois de um dia cheio não é uma prática recomendável. Manter o sono em dia é fundamental para quem estuda, pois durante a noite repomos nossas energias. Dormir auxilia na concentração e na memória, coisas importantes para quem quer fixar conteúdos. 



Há algumas técnicas para aumentar a concentração e se manter acordado quando for realmente necessário. Confira: 

Faça exercícios - Quando estiver estudando faça uma pausa a cada 50 minutos para se alongar. Dê uma corridinha pelo quarto, estique os braços e pernas ou faça outra atividade física leve por cerca de 5 minutos. Isso estimula a circulação do sangue, desperta e deixa o corpo em alerta; 

Evite bebidas energéticas - Tomar café, refrigerante ou energético realmente desperta, mas grandes quantidades podem causar mais desvantagens. Prefira tomar água gelada. Deixe uma garrafinha por perto;

Água no rosto - Quando a sonolência pesar jogue água fria no rosto. A ação ajuda a despertar e também distrai o cérebro. Tomar um banho frio também vale; 

Alimentação adequada - Não faça refeições muito pesadas à noite, evite carboidratos e dê preferência para alimentos com baixo índice glicêmico, como a maçã. Alimentos ricos em proteína também são recomendáveis. 

Faça pausas - Quando sentir que está quase cochilando assista a algum vídeo divertido. Sorrir ou dar gargalhadas vai despertar e ao mesmo tempo relaxar o seu cérebro, pois libera endorfina no corpo. 

Estude em ambiente propício - Se você está com sono é um risco estudar na cama ou sofá. É essencial que o local de estudo seja adequado. Estude sentado, com luz boa e em um lugar sem barulhos. 

Tire sim um cochilo - Um cochilo de apenas 20 minutos pode ajudar e muito. O período é suficiente para relaxar o corpo, mas não o bastante que para se transformar em sono profundo. Não se esqueça de colocar o despertador para tocar e levante assim que o tempo se esgotar. 

É fundamental que o estudante organize seus horários para conseguir descansar. Evite tomar remédios e substâncias para se manter acordado. Essa prática pode ser prejudicial a longo prazo. 

Fonte: Brasil Escola
Imagem: Reprodução da Internet

segunda-feira, 6 de julho de 2015

A forma de avaliação do aluno deve ser mudada?

Sem medo para responder as perguntas, sem o pavor que o famoso "branco" representa e sem o suspense da nota. Algumas instituições de ensino no Brasil não aplicam provas. A Escola Politeia, particular, em São Paulo, é uma delas. Osvaldo de Souza, educador da instituição, explica a filosofia do grupo: “Acreditamos que qualquer escolha que o estudante faça o ajuda a construir conhecimento. Ele não é o receptor passivo de informação, ele é o produtor do conhecimento. Sendo assim, não faz sentido ter provas”.



Para ele, a prova é uma lista de conteúdos que o professor tentou transmitir e vai verificar por meio de várias questões. “Acreditamos que cada estudante tem sua forma de desenvolver conhecimento. Eles podem escolher o que querem aprender e aprender em tempos diferentes, então a prova perde o seu sentido. Não há como avaliar igualmente utilizando essa perspectiva de trabalho”.

Sem provas, a Politeia precisou buscar outras formas de avaliar desempenhos. “Avaliação contínua, autoavaliação e avaliação textual compõem o nosso conceito”, enumera Souza. É necessário que, ao fim de cada ano, exista alguma forma de medir o desempenho do aluno, e para isso, a escola trabalha com conceitos. Por acreditar que cada estudante tem seu tempo de aprendizagem, a reprovação também não existe nessa escola. Essa proposta pedagógica tem uma raiz, a Escola da Ponte, de Portugal, famosa entre educadores. Há mais de 40 anos, a instituição fundada por José Pacheco segue a mesma linha didática e é referência mundial no modelo. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Amorim Lima, também em São Paulo, é outra instituição inspirada nessa metodologia. 

Na Amorim Lima, a prova foi abolida com a transição para um novo projeto pedagógico. “No começo, os pais ficaram receosos. A gente é conservador. A gente conhece um modelo e acha que aquele é o único que funciona, mesmo que não funcione”, diz a psicóloga Rosely Sayão, uma das organizadoras do novo projeto. Hoje, os alunos são classificados por meio de projetos e têm maior autonomia.

No Rio Grande do Sul, uma instituição de ensino nos mesmos moldes começa a se formar. É a Escola Sepé Tiaraju II, em Eldorado do Sul, região metropolitana de Porto Alegre.

O Ministério da Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, define que as escolas devem ter alguma forma de avaliação, mas não menciona o formato tradicional de provas. Dirce Foletto de Moraes é doutoranda em educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e atua na área de didática, tecnologia e avaliação da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Para ela, a prova como é realizada hoje, com questões objetivas, acaba servindo apenas para classificar os melhores e piores alunos da classe. Ela vê vantagem se a prova for aplicada para avaliar aprendizagens adquiridas, identificar falhas e tentar corrigi-las.

Fonte: Terra Educação
Imagem: Reprodução da Internet

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Latim não foi a única disciplina a abandonar a sala de aula

Disciplinas que hoje podem não fazer sentido eram comuns antigamente. Mudanças culturais, sociais e até políticas provocaram mudanças no currículo escolar. A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Lívia Freitas selecionou cinco disciplinas que já não constam nos currículos escolares. Conheça:

1. Educação Moral e Cívica e OSPB: Disciplina criada pelo Decreto-Lei nº 869, em 1969, previa o culto à pátria, bem como aos seus símbolos, tradições e instituições. A matéria deveria constar em todas as grades curriculares brasileiras durante o primário, que hoje equivaleria ao ensino fundamental, e era uma forma de exaltar o nacionalismo presente na época da ditadura militar (1964 - 1985). Os professores ensinavam a compreensão dos direitos e deveres dos brasileiros e o conhecimento da organização sociopolítica e econômica do País.


Esses conteúdos eram ensinados com mais profundidade na disciplina de organização social e política brasileira (OSPB) no segundo grau. Na época, foi criada a Cruz Mérito da Educação Moral e Cívica. A distinção era entregue a personalidades que prestavam esforços e dedicação à disciplina. Por não ser considerada parte de um regime democrático, Educação Moral e Cívica foi extinta da grade curricular brasileira em 1993, por meio da Lei 8.663, assinada pelo ex-presidente Itamar Franco.

2. Economia Doméstica: Não mais obrigatória, a disciplina ainda é lecionada em alguns colégios no Brasil. O que mudou mesmo foi a forma de transmitir o conteúdo. Hoje é adaptada à nova realidade de inserção das mulheres no mercado de trabalho e ao reconhecimento da importância de cuidar do meio ambiente. São tratadas questões como a preservação dos recursos hídricos, por exemplo. Seus conteúdos podem, também, ser abordados dentro das disciplinas de geografia, história e sociologia.

3. Educação para o Lar: Era ensinada com o intuito de levar principalmente as mulheres a cuidarem do lar. O contexto social mudou e a disciplina deixou de fazer sentido.

4. Latim: Disciplina obrigatória até 1964, quando um acordo entre o Ministério da Educação (MEC) do Brasil e a United States Agency for International Development (Usaid), dos Estados Unidos, tirou do currículo matérias consideradas obsoletas. Hoje, são poucas as escolas que mantêm o latim em sala de aula.

5. Técnicas Comerciais: Conteúdos administrativos, econômicos e contábeis faziam parte de Técnicas Comerciais. A disciplina ensinava por exemplo a utilizar serviços bancários. Com o avanço das tecnologias e sua difusão, tornou-se mais acessível e fácil descobrir como se preenche um cheque.

Fonte: Terra
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quarta-feira, 10 de junho de 2015

A letra cursiva está com os dias contados?

O ensino da letra cursiva (aquela de mão) na alfabetização das crianças hoje é considerado por alguns especialistas como ineficaz e segregador e, por outros, como um bom meio de fomentar o desenvolvimento intelectual dos pequenos.



A educadora Maria Helena de Moura Neves, professora de pós-graduação em letras da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Universidade Presbiteriana Mackenzie, defende o ensino da letra cursiva: "Quando você se põe a escrever, você não se põe a escrever pensando nas letras, você se põe a escrever pensando no sentido que você vai dar. Seus elementos são símbolos, são signos, são coisas mais compactas, com valor em si, e não, fragmentos de sinais", afirmou.

Ela defende que a criança deveria ser apresentada à letra cursiva, independentemente de usá-la ou não após o domínio dessa modalidade de escrita.  "Não digo que as pessoas não possam escrever à mão com letra de forma, ou digitar, mas não pode ser subtraído dela a oportunidade de ser apresentada a esse tipo de escrita", disse.

Já para Francisca Paulo Toledo Monteiro, que trabalha com alfabetização e letramento na Divisão de Educação Infantil e Complementar da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em São Paulo, o ensino da letra cursiva no país teve, por muito tempo, papel de segregação em alguns casos: "Escrever em letra cursiva exclui milhões de pessoas. A letra cursiva, hoje em dia, é uma falácia. Isso não é mais uma obrigatoriedade, pelo menos para uma educação inclusiva. O importante da escrita é que ela tenha sentido e faça a comunicação, ou seja, eu não posso inventar uma palavra ou colocá-la fora de ordem. Mas, se vou escrever com letra cursiva ou de bastão, não tem problema nenhum", teorizou. A educadora diz que a escola excluía crianças com síndrome de Down, paralisia cerebral ou problemas motores, que não conseguiam escrever com letra cursiva.

A especialista ainda questionou se, de fato, a criança que domina a letra cursiva tem consciência do que escreveu. "Nós temos algumas crianças que copiam textos com a letra maravilhosa, mas não leem. A teoria que, para estar alfabetizado, tinha grafar com letra cursiva, foi por terra", afirmou.

Fonte: UOL Educação
Imagem: Reprodução da Internet

terça-feira, 2 de junho de 2015

Carregue apenas 10% do seu peso



As dores nas costas são comuns para os estudantes que carregam mochilas com muito material escolar e para toda mulher com bolsas pesadas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas têm ou terão esse problema ao longo da vida.

O ortopedista Olavo Letaif explica que se um indivíduo acha ou sente que está suportando uma carga acima do limite, já é sinal de que a dor nas costas pode estar chegando. Existe uma regra e ela é direta: um ser humano deve carregar até 10% do peso que possui. O ideal, ainda, é distribuir o peso, mas atenção: Letaif alerta que mochilas usadas na região da coluna lombar (na altura do abdômen podem causar danos sérios.

Alexandre Fogaça, outro ortopedista, elenca os principais sinais de alerta da dor nas costas: a que dura mais de três meses; ocorrida após um trauma; a que atrapalha o sono; a seguida de febre, perda de peso ou alteração da força e da sensibilidade nos braços e pernas; e a que acomete crianças ou idosos. De todas as dores, entretanto, a maioria é benigna e passa em poucas semanas.

Os principais fatores para desconforto na coluna são: predisposição genética, má postura, falta de atividade física, excesso de peso, trabalhar com trepidação (como motoristas de ônibus) e problemas psicológicos como estresse e mau relacionamento na empresa ou em casa. Com o tempo, as dores podem se transformar em: desgaste da coluna, quebra de vértebras, escoliose (desvio para o lado) ou cifose (desvio para frente).

Para dormir, de acordo com Fogaça, o colchão não deve ser muito duro nem muito mole. E o melhor jeito de deitar é de lado ou de barriga para cima.

Fonte: G1
Imagem: Reprodução da Internet

terça-feira, 26 de maio de 2015

Como o cérebro consegue acompanhar a modernidade?

Desenvolvimentos trazidos pelo grande avanço tecnológico nas últimas décadas, como Internet, redes sociais e smartphones, se juntam a vários outros surgidos ao longo de séculos que obrigaram o cérebro humano a se adaptar, recrutando o trabalho de circuitos e estruturas neuronais originalmente construídas para atender outras demandas. Esta capacidade de flexibilizar e combinar o uso de diversas regiões cerebrais para cumprir novas finalidades é alvo de diversos estudos na área da neurociência social.



Para Thalia Wheatley e Carolyn Parkinson, autoras de uma das pesquisas mais recentes, esta “reutilização” de áreas do cérebro para novas finalidades pode ser dividida basicamente em três tipos, cada um atuando em diferentes escalas de tempo. O primeiro, que classificaram como “reaproveitamento evolucionário”, também é observado em animais e consiste em “usar o que está à mão” para resolver um novo problema. Tais mudanças aconteceriam lentamente, ao curso de várias gerações, e emergiriam graças a processos de seleção natural, daí seu nome. Segundo elas, um exemplo disso em humanos é sua natureza altamente gregária, não vista na grande maioria de outras espécies de animais, que nos faz predispostos a cooperar e formar fortes e prolongados laços com outras pessoas sem fins reprodutivos e mantê-los mesmo à distância.

Já as outras duas formas de reaproveitamento de estruturas cerebrais para atender novas demandas seriam exclusivas de humanos e baseadas em nossas próprias habilidades cognitivas. A primeira delas, batizada “reaproveitamento cultural”, estaria relacionada aos processos pelos quais adquirimos invenções culturais, como linguagem, apreciação musical ou sistemas religiosos, durante nossas vidas. De acordo com as pesquisadoras, um exemplo claro disso é a leitura, em que regiões do cérebro que evoluíram para diferenciar rostos e formas de objetos, capacidades que foram fundamentais à nossa sobrevivência, são cooptadas e por vezes até “sequestradas” para fazer o reconhecimento de letras e sinais gráficos.

Por fim, há ainda o que elas classificaram como “reaproveitamento instrumental”, em que constantemente usamos de forma criativa e intencional antigas estruturas cerebrais para influenciar nosso comportamento e o dos outros. É o caso, por exemplo, de mecanismos usados para chamar a atenção para problemas globais, como pobreza, fome, doenças ou as mudanças climáticas. Quando apresentadas de forma ampla e racional, tais questões não costumam provocar fortes reações, mas quando somos colocados à frente de um único e claro exemplo de vítimas delas, entram em ação circuitos cerebrais associados a comportamentos sociais básicos herdados dos tempos em que vivíamos em pequenas comunidades de caçadores-coletores, numa estratégia muito usada em campanhas de doação ou alerta para enfrentá-las.

“Estes reaproveitamentos nos permitem fazer muito com pouco”, conclui Thalia.

Fonte: O Globo
Imagem: Reprodução da Internet

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Novo idioma é estímulo para raciocínio das crianças

Não precisa ter medo de colocar o seu filho pequeno para aprender uma segunda língua. Isso não vai atrapalhar os outros aprendizados da criança. Pelo menos é o que garantem alguns especialistas. O entendimento mais recente é que quanto mais cedo o primeiro contato com o novo idioma, mais facilmente ele irá conseguir se expressar e melhor tende a ser a capacidade de raciocínio também em outras matérias.



Os três anos de idade é o ápice para aprender outro idioma. Se a novidade vier nessa fase seu filho poderá pensar e se expressar como um nativo. Por volta dos onze anos o processo vai ficando mais complicado e a situação se agrava a partir dos quinze. Segundo estudo promovido pela empresa de educação e tecnologia Rosetta Stones, em 2011, além da pronúncia próxima a de um nativo, as crianças alfabetizadas em inglês podem apresentar maior quociente de inteligência (QI), e também há a possibilidade de prevenir doenças senis, como Alzheimer.

A pesquisa identificou, ainda, maior facilidade, proatividade e rapidez de escolhas, por exemplo. “O cérebro é mais estimulado quando há o ensino de duas línguas ao mesmo tempo”, é o que garante a neuropsicóloga e professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) Sylvia Ciasca. Quando se aprende uma língua, naturalmente o circuito da leitura se une ao da escrita. No caso de aprender mais de um idioma, esse processo se potencializa. Além disso, se o pequeno aprender outras matérias, como matemática, em outra língua, isso também pode proporcionar maior estímulo e motivação para outros estudos.

Sylvia considera que não há malefícios na alfabetização em duas línguas ao mesmo tempo, mas que é importante dar preferência para a língua materna. Caso a criança apresente dificuldades, como confusão com sons e grafias próximas das línguas, deve-se ter cuidado. “O importante é sempre respeitar o tempo de cada criança”, ressalta.

Outro levantamento feito por cientistas da Kings College e da Brown University, divulgado no "Journal of Neuroscience", explica que crianças têm mais facilidade para aprender outro idioma antes dos quatro anos de idade, quando as ligações entre os neurônios se desenvolvem para processar novas palavras.

Fonte: Terra Educação
Imagem: Reprodução da Internet

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Pesquisa descobre as bases neurais da atração e da rejeição

Entre os seres humanos, a receptividade ou rejeição a uma abordagem depende de muitos fatores, da aparência e idade a questões culturais e socioeconômicas. Pesquisadores do Centro Champalimaud para o Desconhecido, em Lisboa, decidiram observar diretamente as mudanças no funcionamento do cérebro de fêmeas de camundongos ao longo de seus ciclos reprodutivos em busca de mais pistas.



A líder do estudo, Susana Lima, conta que o comportamento das fêmeas de camundongos muda dramaticamente durante as diferentes fases de seu ciclo reprodutivo, chamado de ciclo estral. Para investigar quais são as bases neurais por trás dos comportamentos, os pesquisadores se focaram no funcionamento do hipotálamo, região do cérebro que regula muitas questões instintivas, como se alimentar e dormir. Eles registraram a atividade dos neurônios na área do hipotálamo relacionada ao comportamento sociossexual ao longo do ciclo estral das fêmeas de camundongos durante encontros tanto com machos quanto com outras fêmeas, descobrindo que ela muda dramaticamente dependendo da fase do período reprodutivo.

“Quando a fêmea não estava em um estado receptivo, a atividade dos neurônios foi similar nos encontros sociais com machos e outras fêmeas. Mas, quando a fêmea estava num estado receptivo, a atividade dos neurônios aumentou apenas quando elas interagiam com os machos”, conta Kensaku Nomoto, integrante da equipe do laboratório de Susana e coautor do estudo.

Em humanos, os efeitos destes estados hormonais na atração ou rejeição ainda são bem controversos, mas estudos como este podem ajudar a jogar luz nos circuitos cerebrais que mediam estes comportamentos.

Fonte: O Globo
Imagem: Reprodução da Internet

terça-feira, 12 de maio de 2015

Editora investe na criatividade dos colaboradores

Muitas vezes, em nosso dia a dia, repetimos afazeres sem nos dar conta. Fazer  sempre as mesmas coisas da mesma forma acaba gerando uma sensação ruim de comodismo e falta de novidades na vida. Por isso, às vezes é preciso fugir um pouco do convencional e exercitar a criatividade em nossas mentes. 

Toda semana, na Editora HTC, ocorre uma reunião com os colaboradores, em que, no final, um dos membros leva uma contribuição – algo que seja interessante e que deseje compartilhar com os colegas. E a proposta da reunião de hoje foi justamente ter um momento diferente, realizando uma atividade que as pessoas não estão mais acostumadas.  Usando uma folha branca, tinta e com a ajuda apenas dos pés, cada “artista” desenhou uma imagem que representa algo importante em sua vida, e este foi o resultado:








quinta-feira, 30 de abril de 2015

Memória auxilia vício em drogas, diz estudo

Pesquisadores da Universidade do Estado de Washington descobriram um mecanismo no cérebro que facilita o papel patologicamente poderoso da memória no vício nas drogas. O uso das substâncias é reforçado por esse mecanismo, que confere à experiência um peso emocional.



Assim, crescem os impulsos do indivíduo para se drogar novamente. A descoberta abre caminho para a busca de terapias que possam alterar ou mesmo eliminar essa função e, assim, tornar o vício menos compulsivo.

Os pesquisadores fizeram um experimento no qual removeram, em camundongos, a rede que cerca um grupo de neurônios no córtex pré-frontal, área do cérebro importante para a atenção, aprendizagem e memória. Acredita-se que essas redes regulem a capacidade de fortalecer ou enfraquecer como as memórias são revividas e reconsolidadas. Verificaram, então, uma mudança de comportamento: as memórias do uso de drogas ainda existiam, mas não eram mais tão fortes.

Barbara Sorg, professora de neurociência e autora do estudo, e Megan Slaker, doutoranda em neurociência, deram cocaína às cobaias, numa configuração específica, conhecida como “gaiola de drogas”, onde foram condicionadas (com luz ou calor, por exemplo) a associar a experiência ao lugar e às sensações provocadas. Fazendo um paralelo com o ser humano, seria algo como o viciado associar o uso da cocaína aos amigos que o acompanham, ao horário em que se droga ou a um ambiente específico.

A cada nova experiência, as cobaias procuravam recuperar memórias anteriores, alimentando-as com outras informações e as reforçando. Foi quando os pesquisadores retiraram, num grupo de camundongos, as estruturas neurais no córtex pré-frontal medial. E os animais demonstraram menos interesse em estar na gaiola dos estímulos, onde recebiam a droga.

O psiquiatra Jorge Jaber, presidente da Associação Brasileira de Alcoolismo e Drogas, especializado em dependência química em Harvard, e assessor da presidência da Associação Brasileira de Psiquiatria, considera o estudo promissor. “Será possível usar remédios para interromper a transmissão de dados do córtex ao hipocampo, onde está armazenada a memória da satisfação. O paciente pode, então, se interessar menos por aquelas lembranças”, explica.

Sorg frisa que o procedimento não apagou a memória das cobaias totalmente sobre as drogas, mas que deixou essa lembrança difusa, comprometendo assim a eficácia de seu poder emocional.

Fonte: O Globo
Imagem: Reprodução da Internet

terça-feira, 28 de abril de 2015

Dia Mundial da Educação

A educação é a base para o desenvolvimento dos jovens e da nação. Um feliz Dia Mundial da Educação (28 de abril) para todos aqueles que se dispõem a compartilhar um pouco de conhecimento com o próximo, contribuindo para um mundo com mais igualdade.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Creche: dez dicas para a adaptação das crianças

A adaptação dos filhos à creche pode ser complicada, mas a preocupação não é só com eles. Os pais também precisam estar prontos para o momento. A especialista em psicopedagogia, e mestre em educação, Márcia Pinheiro acredita que o primeiro passo é a família compreender que a creche é importante para a sociabilidade.



A ambientação começa antes mesmo da matrícula, quando a família decide que é chegado o momento de a criança ir para a creche. Todos que frequentam a casa da família precisam entender a situação.

Confira dicas para facilitar este momento de transição para pais e filhos:

1. A creche a ser escolhida precisa ser adequada à realidade e à cultura da família, pensando em que tipo de cuidado e educação se procura. É preciso haver diálogo com professores e pedagogos, além de conhecer as estruturas físicas do local de acolhimento;

2. Demonstre segurança ou a criança também ficará insegura. A novidade precisa ser passada com naturalidade para os pequenos;

3. O ideal é que, nos primeiros dias, algum familiar permaneça no local. O afastamento deve ocorrer gradualmente. Não há regra, mas crianças menores geralmente precisam de mais tempo;

4. Deixe que a criança leve para a creche aquele objeto, que pode ser brinquedo, travesseiro, ou algo do tipo, que ela não larga. Funciona como um elo com o ambiente familiar. Com os dias, essa saída será deixada de lado;

 5. Seu filho precisa entender por que está indo para a creche. É importante que ele saiba onde e com quem vai ficar. Para qualquer necessidade, como estar com fome, a criança ficará mais segura se souber a quem recorrer;

6. Ir para a creche não pode parecer algo ruim que será recompensado com um presente;

7. Choro não significa problema e ir contente não significa que a situação está 100%. É preciso investigar o que está gerando incômodo;

8. Para saber se seu filho está se adaptando, é importante conversar com os funcionários e visitar o local de vez em quando. Ele brinca com os amiguinhos? Está comendo bem?

9. Permita que a criança se espelhe em outras que já vão para a escola. Se só tiver um filho, procure apontar exemplos em primos, vizinhos;

10. O espaço de creches e escolinhas oferece uma oportunidade de conhecer pessoas e criar amizades. Convidar coleguinhas para visitar a sua casa permite que as crianças aumentem os vínculos sociais e que você se torne amigo de outros pais.

Fonte: Terra

terça-feira, 14 de abril de 2015

Estamos cada vez mais inteligentes?


Estudo divulgado pela publicação científica Intelligence traz novas provas de que, em muitos casos, os filhos podem ser mais espertos que os pais. Os pesquisadores – Peera Wongupparaj, Veena Kumari e Robin Morris, da Universidade Kings College, de Londres – não pediram testes de QI, mas colheram dados de mais de 200 mil participantes, feitos nos últimos 64 anos, em 48 países.



Focados em uma parte do teste de QI, o das Matrizes Progressivas de Raven, eles descobriram que, em média, a inteligência dos seres humanos aumentou o equivalente a 20 pontos desde 1950. Considerando que a pontuação média de um teste de QI é 100, esse é um aumento significativo. Os “ganhos de inteligência” ocorreram de forma mais rápida em países em desenvolvimento, com os maiores saltos acontecendo na China e na Índia. Já no mundo desenvolvido, o crescimento do QI tem sido mais contido.

A nova pesquisa é uma confirmação real de uma tendência que os cientistas identificaram há algum tempo.

Em 1982, o filósofo e psicólogo James Flynn analisou os manuais americanos para testes de QI e percebeu que esses testes eram revisados a cada 25 anos ou mais – assim, os organizadores conseguiram observar um cenário que colocasse lado a lado os testes antigos e os novos.

Os testes estavam ficando mais difíceis. Porém, a média de pontuação ainda permaneceu estável em 100. Ou seja, eram pessoas mais inteligentes. Uma explicação possível tem a ver com as mudanças na educação. Na maioria dos países desenvolvidos, mais pessoas estão ficando por um período mais longo na escola, e os métodos de ensino evoluíram – não se resumem simplesmente a memorizar nomes, datas e fatos. Parece razoável supor que a educação esteja treinando as pessoas a pensar mais.

Outra questão a ser considerada é que, com o tempo, os alunos ficam acostumados com a pressão de provas e com o fato de serem testados o tempo todo, e eles aprendem táticas de exames que ajudam a melhorar o desempenho.

Há ainda o fenômeno do "hothouse parenting" – pais que incentivam seus filhos a aprenderem mais rapidamente coisas avançadas para a idade deles –, o que também pode ser um fator para o crescimento do QI das novas gerações. E idosas vivem em geral com mais saúde, o que pode ter um efeito no desempenho delas nas provas.

Flynn admite que o padrão na Europa ainda é meio confuso, mas tem uma ideia sobre o porquê de os índices de QI continuarem a aumentar nos Estados Unidos. "Acho que a sociedade americana tem diferenças econômicas e sociais maiores do que na Escandinávia. Há, por exemplo, americanos negros que frequentam péssimas escolas e vivem em condições extremamente desfavoráveis."

Fonte: BBC

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Redação: reescrever é fundamental para o aprendizado

A maioria dos jovens de hoje ama trocar mensagens pelas redes sociais, mas escrever em papel parece um sacrifício para muitos. Existem propostas de aula de reescrita de texto com o objetivo de estimular o aprendizado que parte dos próprios erros, o que ajuda aluno e professor a encararem a escrita como um prazer. Refazer os textos é fundamental para o estudante, já que assim ele tem a chance de avaliar os erros cometidos.



Veja as dicas para o relacionamento nessa hora complicada:

1)     Mostre aos alunos a importância de se refletir sobre os erros cometidos na redação. Reescrever não é apenas corrigir questões gramaticais, mas sim reordenar, acrescentar ou eliminar trechos;

2)     Possibilite que um aluno tenha contato com o texto do outro. Existem alguns detalhes que somente o leitor desavisado de como o texto foi pensado e produzido pode perceber, como casos de ambigüidade e incoerência;

3)     Recolha os textos e na devolução traga sugestões. A revisão é ainda mais eficaz se for acompanhada de dicas, caminhos, que facilitem a reescrita dos parágrafos. Sempre que possível oriente individualmente;

4)     Deixe claro aos alunos que reescrever é ação ligada à clareza textual. É preciso eliminar falhas, como imprecisões, redundância e falta de coesão;

5)      Repita a atividade com freqüência. É necessário que reescrever seja rotina. A capacidade discursiva dos alunos será assim aprimorada.

Fonte: Brasil Escola

terça-feira, 24 de março de 2015

Ciência ajuda a revelar segredos dos grandes da pintura

O vermelho usado por Renoir era de qual tonalidade? Como nasceram os girassóis de Van Gogh? Especialistas afirmam que técnicas científicas inovadoras já ajudam a desvendar a beleza original das grandes obras-primas. Com pequenas amostras de tinta, cientistas verificam o comportamento individual das moléculas de uma pintura, o que lhes permite ver como eram antes, com as verdadeiras cores orgânicas.



"Analisamos as moléculas tal qual eram sob a moldura para que nos digam como deveriam ser agora", explica Richard Van Duyne, professor de química da Universidade Northwestern, que descreve um poderoso raio-X e uma técnica em microscópio conhecida como espectroscopia Raman de superfície ampliada, utilizadas em um quadro de Renoir de 1883, intitulado "Madame Leon Clapisson".

O cientista holandês Joris Dik descreveu como o amarelo cádmio virou acinzentado em "Flowers in a Blue Vase" (1889), de Van Gogh. Uma reconstrução digital das flores que o artista pintou mostrou um ramo de flores amarelas mais brilhante e profundo.

O laboratório de Dik, na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, está trabalhando agora na recriação da textura da superfície e na cor original em imagem tridimensional para mostrar o que o artista fez, sem alterar a obra original.

Os visitantes do Museu Van Gogh, em Amsterdã, podem comprar e levar para casa réplicas tridimensionais impressas das obras do artista genial.Muitas das técnicas científicas que tentam desconstruir os quadros não são novas, visto que começaram a ser usadas no final de 1880, mas com o tempo recebem um refinamento.

A miniaturização do equipamento analítico e a natureza portátil de muitos instrumentos chegaram a novos limites na última década, o que implica que se pode fazer mais trabalhos nos museus e que não é necessário o caro e perigoso transporte das obras de arte. A nanotecnologia para estudar a arte e o patrimônio cultural têm aplicações que vão se estender a outros âmbitos da vida: da fabricação de baterias em miniatura à administração de tratamentos de câncer a pacientes com idade avançada.

Em 2013, os cientistas utilizaram a energia dos raios-X para revelar que Picasso usava tinta de parede em algumas de suas obras. "Só foi possível fazer isso porque tínhamos uma resolução espacial muito alta, de forma que pudemos ver coisas extremamente pequenas", afirma o físico Volker Rose, do Laboratório Nacional Argonne. Rose afirma que a mensagem é inspiradora, ainda que polêmica. "Sabemos que se compramos uma lata de tinta convencional para paredes, qualquer um de nós pode virar um Picasso", desafia.

Fonte: AFP
Imagem: Reprodução da Internet

sexta-feira, 20 de março de 2015

Dia do Contador de Histórias

A Editora HTC parabeniza todos que mantêm viva a tradição de contar histórias, dando asas à imaginação de nossas crianças. 


quinta-feira, 19 de março de 2015

O que é a nanotecnologia?

Esta é a ciência que projeta e desenvolve produtos e processos tecnológicos de partículas minúsculas, na escala de dimensões de um átomo, a escala de nanometros (um nanometro equivale à bilionésima parte de um metro). O nome foi citado pela primeira vez pelo físico Richard Feynman em dezembro de 1959 e definido pela Universidade Científica de Tóquio, no ano de 1974. Mas foi somente a partir do ano 2000 que a nanotecnologia começou a ser desenvolvida e testada em laboratórios.

Com técnicas e ferramentas específicas, o profissional que atua nessa área é capaz de organizar átomos e moléculas a fim de criar um novo material ou novo processo. Ele atua na área de pesquisa e desenvolvimento de setores como medicina e computação.



A tecnologia da manipulação da matéria em nível molecular já afeta ou afetará, em um futuro não muito distante, conhecimentos tão diversos como medicina, agronegócio e energia. Alguns produtos já são resultado do uso da nanotecnologia, como os microprocessadores. Toda vez que os processadores evoluem é necessário usar um novo processo de produção com uma escala menor, para poder fabricar as partes internas dele (que atualmente já são fabricados em 45 nanômetros) e assim diminuir seu tamanho e o consumo de eletricidade.

Para 2015, a necessidade de profissionais de nanotecnologia é de mais de 2 milhões em todo o mundo, de acordo com a National Science Foundation. Em agosto de 2013, foi lançado o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias, o SisNANO, que reúne laboratórios direcionados ao desenvolvimento, educação e pesquisas em nanociências enanotecnologias.

Naquele ano foi formada a primeira turma do curso de nanotecnologia. São boas as perspectivas de trabalho, sobretudo nos centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da indústria. O mercado brasileiro acompanha a tendência mundial - cresce de forma sistemática e consistente e depende de profissionais capacitados. As melhores oportunidades estão nos setores petrolífero, farmacêutico, de cosméticos, químico e de materiais.

Nos primeiros anos do curso, o currículo tem base em física, matemática, química e biologia. Depois, as disciplinas são direcionadas para a ênfase escolhida pelo aluno. Em física, estudam-se eletromagnetismo, mecânica quântica e medicina molecular. Em materiais, o conteúdo é voltado para disciplinas como tecnologia de materiais. E, em bionanotecnologia, para fisiologia celular.

Duração média: 4 anos.

O que você pode fazer: Criar produtos e processos tecnológicos em indústrias ou realizar pesquisa científica para universidades e institutos de pesquisa.

Fonte: Guia do Estudante e TechTudo
Imagem: Reprodução da Internet